Para quais doenças servem as vacinas:

[wptabs style=”dot-luv” mode=”vertical”]

[wptabtitle] 1- BCG[/wptabtitle]

[wptabcontent]

Vacina administrada em dose única , para prevenção da Tuberculose. Doença ainda mantém  alta prevalência no território brasileiro. Até idos dos anos ’80, o doente que apresentasse a doença “ativa”, teste de escarro positivo , era internado em Sanatórios e lá ficava por cerca de 30 a 40 dias tomando medicação, esquema tríplice, até ter seu exame de “escarro” livre de bacilos negativa). Essa prática foi abolida, os pacientes são tratados ambulatorialmente nas Unidades Básicas de Saúde. Então, a possibilidade de contaminação aumenta.

Esta vacina deve ser dada a criança até 30 dias de vida , sendo habitualmente feita na maternidade.

Dose única

[/wptabcontent]

[wptabtitle] 2- HEPATITE B: [/wptabtitle]

[wptabcontent]

Hepatite B existe obrigatoriedade de ser feita já ao nascimento, nas primeiras 12 horas de vida . A mãe portadora da Hepatite B, trasmite ao recém nascido . A forma de proteger e evitar a doença no bebê é a vacinação precoce, nas primeiras 48 horas de vida .

3 doses: Ao nascimento , com 30 dias (calendário vacinal vigente) ou 60 dias de vida (novo calendário de vacinação) e aos 6 meses.

Crianças com peso de nascimento igual ou inferior a 2 Kg ou com menos de 33 semanas de vida devem receber quatro doses da vacina (esquema 0, 1, 2 e 6 meses): 1ª dose ao nascer, 2ª dose um mês após, 3ª dose um mês após a 2ª dose, 4ª dose, 6 meses após a 1ª dose.

[/wptabcontent]

[wptabtitle] 3- DPT ou DPTacel (Difteria ; Tétano; Coqueluche)[/wptabtitle]

[wptabcontent]

Nas UBS (Unidades Básicas de Saúde), a vacina feita é a DPT ou Tríplice Bacteriana , constituída de células inteiras. Determina um pouco mais de reações como : febre , dor local, irritabilidade. Associada a vacina Haemophyllus resulta na vacina Tetravalente, disponível na rede pública

DPT acel (acelular)= Difteria , Pertussis e Tétano , acelular . Mesma nível de proteção, porém com menos reações . pelo fato de ser acelular , dá menos reação no momento da aplicação.

Ambas são eficazes do ponto de vista imunológico

[/wptabcontent]

[wptabtitle] 4- Poliomielite oral (Sabin VOP) versus Poliomielite inativada (Salk-VIP)[/wptabtitle]

[wptabcontent]

A vacina inativada contra poliomielite (VIP) deve substituir a vacina oral (VOP) em todas as doses, preferencialmente nas duas primeiras doses. A VOP pode ser dada nos Dias Nacionais de Vacinação, preferencialmente após as duas doses iniciais de VIP.

Determina proteção contra paralisia infantil. A Polio oral , Sabin , vem sido feita rotineiramente pela Secretaria de Saúde , tanto nas idades recomendadas (2º; 4º; 6º e15º meses) como em campanhas de vacinação , Campólio, até os cinco anos.

Sendo doença controlada no território nacional , a orientação da OMS é que esta vacina passe a ser feita de forma descontínua, pelos prejuízos que podem ocorrer.

Nos países onde a poliomielite já não mais existe , é administrada somete a vacina Salk . nos países Africanos é feita Sabin de forma sequencial pela alta incid~encia da doença.

No Brasil , o novo calendário vacinal que será instituído a partir de agosto de 2012 , contará com duas doses de Salk (2º e 4º mês de vida e duas doses de Sabin). Ver novo calendário vacinal a partir de agosto de 2012

A associação das vacinas : Salk + Hepatite B + DPT acel + Haemophyllus resultam em uma vacina Hexavalente (2º e 6º mes de vida)

A associação das vacinas : Salk + DPT acel + Haemophyllus resultam em uma vacina Pentavalente (4º mês )

[/wptabcontent]

[wptabtitle]5 – Vacina Haemoplhyllus[/wptabtitle]

[wptabcontent]

No serviço público é administrada associada a vacina DPT (Difteria , Tetano e Pertussis), sendo então a vacina tetravalente.

No serviço privado, é administrada na vacina Hexavalente (Salk + Hepatite B + DPT acel + Haemophyllus ) ou na vacina Pentavalente (Salk + DPT acel + Haemophyllus).

Em 1998 iniciou-se a implantação na rotina da vacina contra o Haemophilus ingluenzae tipo B para menores de um ano, em todo o país.

Haemophilus influenzaetipo b (Hib) é uma bactéria que atinge principalmente crianças até cinco anos, causando infecções que começam geralmente no nariz e na garganta, mas podem se espalhar para outras partes do corpo, incluindo pele, ouvidos, pulmões, articulações, membranas que revestem o coração, medula espinhal e cérebro. Essa bactéria pode causar diferentes doenças infecciosas com complicações graves.
Uma das piores doenças causadas pela bactériaHaemophilus influenzaetipo b é a meningite, que geralmente tem um início súbito com febre, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos e rigidez de nuca. Sequelas graves ocorrem de 3% a 5% dos sobreviventes de meningite por Hib como déficit auditivo grave e lesões cerebrais permanentes.
Transmissão de pessoa a pessoa através das secreções da mucosa nasal. A vacinação é a única forma de se prevenir contra a doença e sua eficácia é de 95% a 100% após a aplicação do esquema completo de imunização.
Crianças com mais de cinco anos geralmente não precisam ser vacinadas contra Hib.

[/wptabcontent]

[wptabtitle] 6- Vacina oral rotavírus humano[/wptabtitle]

[wptabcontent]

A vacina oral atenuada rotavirus fo instituída no território nacional desde março de 2006. Acréscimo extremamente importante em nosso calendário de vacinas, sendo um grande avanço no sentido de prevenir as doenças diarreicas graves em nosso país, visto ser o Rotavirus um dos mais importantes causadores de gastroenterites e óbitos em crianças menores de cinco anos em todo o mundo.

Nas unidades básicas de saúde são feitas duas doses :

1 ª dose entre 1 mês e 15 dias e 3 meses e 7 dias. Feita de forma rotineira fazendo parte do esquema vacinal do segundo mês de vida. dose 1mês e 15dias 2 meses 3meses e 7dias
2ª dose entre 3 meses e sete dias e 5 meses e 15 dias . Feita de forma rotineira fazendo parte do esquema vacinal do quarto mês de vida .

Deve ser respeitado intervalo mínimo de 30 dias entre as doses , sempre via oral.

Nas clínicas de vacinação existe a vacina oral rotavírus bovino-humana pentavalente, que tem seu espectro de ação ampliado . Esta é feita em três doses, 2º, 4º e 6ºmes de vida .

[/wptabcontent]

[wptabtitle]7 – Vacinação pneumocócica conjugada[/wptabtitle]

[wptabcontent]

Quatro doses , no 2º , 4º, 6º. e 15º mes de vida

Confere proteção , além das doenças mais frequentes na clínica diária como otites e pneumonias, assume importância contra formas invasivas da doença pneumocócica como as meningites pneumocócicas.

O pneumococo vem se apresentando como principal causador de infecções em neonatos e em crianças até 2 anos de idade, sendo também responsável por 45% das pneumonias adquiridas na comunidade. É também responsável por pneumonias, otites,
sinusites, meningites e bacteremias na infância; respondendo por 27% dos casos de pneumonia em crianças nos países em desenvolvimento e por 70% dos casos de doenças invasivas em menores de 2 anos de idade.

Temos atualmente a disposição :

Vacina Pneumococica 10 valente : vacina preconizada para prevenção de doenças produzidas pelo pneumococos . O Ministério da Saúde fornece aos Estados da União, protege contra 10 sorotipos de pneumococo.

Vacina Pneumococica conjugada 13 valente: vacina oferecida em clínicas credenciadas, protege contra 13 sorotipos do pneumococo. Liberada para administração ate 5 anos 11 meses e 29 dias .

Vacina pneumococica 10 valente 0u 13 valente: Ambas com eficácia comprovada. Sim , exitem diferenças entres as duas. Existe um sorotipo em especial de pneumococo, o 19A, que está presente na vacina 13 valente, que tem sido responsável por doenças com mais frequência . As vezes eu imagino isso quase como uma corrida: quando um grupo de sorotipos é coberto e controlado , surge mais um e assim sucessivamente. Enfim , na possibilidade é uma vacina com melhor cobeertura. Pode também ser feita uma ou duas doses complementando o esquema da vacina 10 valente .

[/wptabcontent]

[wptabtitle]8 – Meningococica C conjugada[/wptabtitle]

[wptabcontent]

A doença meningocócica é causada pela Neisseria meningitidis . Produz formas graves e invasivas da doença , com alta taxa morbidade e mortalidade .

Até o ano de 2005 o sorotipo B era predominante , não existindo vacina . A partir de 2005 começaram a diminuir os casos de meningite e de Doença Meningocócica pelo sorotipo B havendo gradativamente aumento do sorotipo C que é a vacina utilizada atualmente . Instituída no calendário vacinal em 2010.

Três doses sendo no 3º , 5º e 12º meses de vida. Crianças vacinadas com mais de 1 ano de idade, tem maior título de anticorpos e portanto melhor proteção. Por isso existe dose de reforço aos 5 anos.

[/wptabcontent]

[wptabtitle]9 – Vacina Típlice Viral (MMR)[/wptabtitle]

[wptabcontent]

Sarampo , caxumba e rubéola. A primeira dose deve ser administrada com 12 meses com uma dose de reforço entre quatro e seis anos. No Brasil, essas duas doses são suficientes, não sendo exigidos mais reforços.

Já em viagens internacionais , a Anvisa recomenda que os viajantes tomem a vacina . Em 2011 foram registrados 26 mil casos de sarampo na Europa, principalmente na França e na Alemanha. A doença também foi registrada nos Estados Unidos e no Canadá. No Brasil, o sarampo está sob controle desde o ano 2000.

Na copa do Mundo da África do Sul, houve um aumento dos casos de sarampo, principalmente no sul do país, quando os turistas retornaram ao Brasil.

A rubéola, doença benigna em adultos e crianças saudáveis, sem tratamento específico, assume importância com o aumento dos casos de Síndrome de Rubéola Congênita . Desde 2008 o Ministério da Saúde tem instituído campanhas de vacinação. Inicialmente o alvo foram mulheres em idade reprodutiva e crianças. A partir de 2009, o alvo da campanha foi o sexo masculino , visto transmitirem a doença para sus mulheres. E as crianças para as mães. Então, a campanha tem de atingir todas as faixas etárias.

[/wptabcontent]

[wptabtitle]10 – Vacina Hepatite A[/wptabtitle]

[wptabcontent]

Hepatite A é uma doença infecciosa aguda causada pelo vírus VHA que é transmitido por via oral-fecal, de uma pessoa infectada para outra saudável, ou através de alimentos ou da água contaminada.

A incidência da hepatite A é maior nos locais em que o saneamento básico é deficiente ou não existe. Uma vez infectada, a pessoa desenvolve imunidade por toda a vida.

Doença , em geral de evolução benigna , porém existe um grupo de risco onde deve-se ter maior atenção: como os imunodeprimidos ou doentes crônicos.

A vacina contra a hepatite A não faz parte do Programa Oficial de Vacinação oferecido pelo Ministério da Saúde, mas deve ser administrada a partir do primeiro ano de vida, geralmente aos 12 meses e a segunda dose seis meses após

[/wptabcontent]

[wptabtitle]11 – Vacina contra varicela[/wptabtitle]

[wptabcontent]

Mais conhecida por catapora, a varicela pode ser prevenida através da vacinação. Esta vacina só é encontrada em clínicas particulares e pode ser realizada em duas doses: a primeira a partir dos 12 meses e a segunda entres quatro e cinco anos de idade.

A varicela é uma doença viral altamente transmissível, mais comum em crianças de um a dez anos de idade.

A vacina contra varicela está disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIES) desde 1999 .

A varicela assume maior importância quando falamos de locais confinados como escolas e creches. Em 2009 tivemos importante surto em creches, onde foi determinado pela Secretaria de Saúde o bloqueio, isto é , a vacinação de todas as crianças que tiveram contacto com a doença.

[/wptabcontent]

[wptabtitle]12 – Vacina contra Febre Amarela[/wptabtitle]

[wptabcontent]

Nas áreas onde a doença tem alta incidência, é endêmica, inicia-se a aplicação aos 9 meses de idade . Reforço deve ser feito a cada 10 anos.

Os sintomas da febre amarela, em geral, aparecem entre o terceiro e o sexto dia após a picada do mosquito.

As primeiras manifestações são febre alta, mal estar, dor de cabeça, dor muscular, cansaço e calafrios. Podem, ainda, surgir náuseas, vômitos e diarréia. Após três ou quatro dias, a maioria dos doentes (85%) recupera-se completamente e fica permanentemente imunizado contra a doença.

Cerca de 15% dos doentes infectados com febre amarela apresentam sintomas graves, que podem levar à morte em 50% dos casos. Além da febre, a pessoa pode apresentar dores abdominais, diarréia e vômitos. Surgem icterícia (olhos amarelados, semelhante à hepatite), manifestações hemorrágicas (equimoses, sangramentos no nariz e gengivas) e ocorre o funcionamento inadequado de órgãos vitais como fígado e rins. As pessoas que sobrevivem recuperam-se totalmente

A vacina é obrigatória em viagens internacionais, faz parte da Carteira Internacional de Vacinação, que vamos abordar no tema “Vacinas para viajantes

[/wptabcontent]

[/wptabs]

Fontes : http://www.cve.saude.sp.gov.br/

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos

http://www.sbim.org.br

http://www.febreamarela.org.br

Receba minhas dicas de saúde

Deixe seu email para receber as novidades do meu blog

You have Successfully Subscribed!