Dia 31 de agosto encerrou-se o Agosto Dourado, mês dedicado ao Aleitamento Materno. Entre os dia 01 e 07 de Agosto comemora-se a SMAM (Semana Mundial de Aleitamento Materno, estamos em sua 33ª edição.

Não é somente mais um programa festivo com muitas teorias ,mas trabalha no esforço de formar uma fene sustentável com objetivos grandiosos e desta forma equilibrar três dimensões do desenvolvimento sustentável: econômico, social e ambiental. Objetiva trabalhar de tal forma que a amamentação seja um fator de igualdade e que consigamos o empoderamento dos mais vulneráveis, meninas e mulheres de uma forma em geral. A amamentação poderia reduzir as desigualdades existente, gira s na nossa sociedade.

Este ano volta-se uma especial atenção ao amamentar em termos de crise e emergência .
A SMAM tem uma agenda mundial reconhecendo esforços para que se consiga  fazer a erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões cumprindo os  17 objetivos do desenvolvimento sustentável e as169 metas portanto é um programa de proporções mundiais.

No Brasil em 2022 foram registrados 2,54 milhões de nascimentos , uma queda de 3,5% na comparação com 2021.

Durante o ano de 2021, ocorreram 22.455 óbitos no período neonatal, sendo 74% desses óbitos desencadeados por causas evitáveis. Temos todos então, muito a fazer, vidas não devem ser pedidas…

O ENANI é um inquérito nacional brasileiro que avaliou simultaneamente as práticas aleitamento materno, a alimentação complementar e o consumo alimentar em crianças até 6 anos é um estudo amplo que mede a situação nutricional das crianças e das mães.

Foi interrompido pela pandemia de covid 19. A meta da OMS é que até 2025 pelo menos 50%  das crianças de até 6 meses sejam amamentadas exclusivamente.  Expectativa do  governo brasileiro é alcançar a cifra de 70% ate 2030.

A pesquisa concluiu que quase a totalidade das crianças brasileiras foi amamentada alguma vez e metade delas mama por pelo menos 15.9 meses. contudo as prevalências do aleitamento materno exclusivo no primeiro ano de vida ainda estão muito aquém do preconizado pela organização mundial de saúde : 50% ate 2030. Amamentar não é fácil, não é simples, mas é fundamental em vários aspectos. Em relação ao ato de amamentar: medo, insegurança, cansaço, sono acumulado, desinteresse até dos profissionais, propaganda ostensiva de fórmulas infantis,são fatores de risco.
Fatores facilitadores: o apoio famíliar, um pediatra que oriente e apoie, maternidade amiga da amamentação, facilitam e conferem segurança para o trio: Mamãe, Papai e bebê.
Não podemos esquecer da influência transgeracional, famílias que amamentam passam essa herança, apoiando e tornando o amamentar um ato fisiológico.

 

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